De um nó, a vida desatou. Tudo começou a andar corretamente. Eu sentia, sabia que 2010 seria diferente do normal. Larguei coisas, fatos, pessoas, fotos, renasci.
Tá tudo tão bonito, meio colorido. Ao mesmo tempo do inferno do dia-a-dia, do estudo, da pressão, do cansaço, existe um garoto. E existem amigos. Um pai e irmão que te apoiam.
Nasceu algo novo nesse dia-a-dia, algo que eu não esperava que fosse correspondido. E nem esperava que alguém - duas amigas - resolvessem contar para ele. No dia em que elas correram pela porta da sala e me abraçaram felizes, porque haviam contado, quis matá-las. Hoje beijaria suas mãos pelo ato. Hoje namoro o garoto mais incrível que já tive em meus braços, e aos poucos me apaixono mais e mais. Diego.
Nasceram amizades, portas de felicidade matinal, abraços, carinhos, risos intermináveis, cumplicidade. Conselhos, besteiras, conversas sérias, estudo, estudo, bilhetes, sorvetes, alegria.
Não importa o quanto eu chegue triste na sala de aula, nos meus seis de sete dias na semana. Terei ele ou eles, parece me fazerem sorrir e esquecer, que há poucos minutos, eu era triste. Terei beijos eternos ou sorrisos maternos esperando-me do outro lado daquela porta.
Assim, esqueci da tristeza que por meses me asolou. Curada completamente da mágoa e da dor, enterrei-as profundamente. Oh, melancolia, que não regresses nunca mais.