Por várias sextas-feiras ela esperou a fio na janela, na sacada, por aquele que era seu norte. Algumas vezes, em sua maioria, ela foi feliz ali. Hoje eu fui para a sacada onde aquela garota ansiou algumas noites, porém não obtive sucesso. Tentei abraçar ela, consolar a dor que a consumia, mas nem isso a ajudou. Fiquei com um pouco de dó, assim...
Meia-luz, um chá pra esquentar, uma cerveja pra animar. Alguém na outra sacada fuma um cigarro. Soltam-se os cabelos, tira-se a roupa. Tudo passa a girar. Na minha sacada, parece um local inapropriado primeiramente, mas após algumas análises parece ótimo. Escuto o vizinho conversar em algum andar. Chuto uma roupa no chão. Vamos jogar? Nos arriscar? Parece sexo, mas é só uma mulher...
Sabe o que eu falei ontem sobre os pais terem sempre razão? Deixa pra lá. Não sei quantas lágrimas derramei hoje tentando convencer a alguém os porquês d'eu estar ajudando alguém com a sua estadia aqui, sendo buddy, sendo coordenadora de células de comunicação, e depois ser questionada sobre excelência acadêmica (coisa que, pelo menos a USP, me considera segundo seus critérios recentes)...
(texto mais para desabafo/atualização rápida do que qualquer coisa. Devo ter tido devaneios durante, provavelmente pelo sono acumulado) Com a recente aprovação da USP sobre a minha pré-candidatura, agora eu posso realmente falar: chegou a hora de provar para mim mesma do quanto eu posso ir longe, do quanto minhas experiências pessoas e profissionais farão a diferença, do quanto minha perseverança pode ser...