Queimei meus navios

segunda-feira, setembro 29, 2008

Por mais de 1 ano e meio, fiquei alimentando meu coração de esperanças e falsos sentimentos.
Minha alma era cuidada por amigos carinhosos, à quem devo muitos dias de felicidade, muitos versos, muita prosa, muito, mas muito amor fraternal.
Então há cerca de 11 meses, Ele apareceu. Tomou meu coração com uma risada e me vi presa por um sentimento que há muito tempo mesmo não sentia. Foi forte, perdi o fôlego. Por dias arrastei calada, fingindo que não era nada, por medo, pelos fracassos que levei.
Depois de mais de um mês, um poema já feito, enfim comecei por rabiscos uma história que se prolongou por quase 5 meses. Lembro de quanto meu sorriso valia mil chocolates, de quanto cada beijo valia meu mês completo. Era como que eu vivesse com esperança correndo nas artérias em lugar de sangue, e quando esta passava por meu coração, que bombeava para todo lado da minha alma.
Em meados de Abril, ganhei um amIgo (foto ao lado, do período de amizade) que me entendia como ninguém, que tinha tantos problemas com pessoas queridas como eu, e a quem me olhava sem malícia ou segundas intenções. Entre um papo ou outro de engenharias, vestibular, olhares e risos, descobri mais do que um simples amigo, alguém no qual podia confiar meus segredos, meus pensamentos, lamúrias, sentimentos.
E foi à ele que eu disse toda minha dor, a dor que podia sentir o fim do meu amado sonho, aquele no qual dediquei versos, monólogos, noites e muitas músicas.
O feitiço se quebrou numa noite gélida de 19 de Abril, quando Ele digitou o fim.
Fiquei muito mal, mas o meu novo amigo me reconfortou me fazendo rir até 3h da manhã, contando besteiras, me convidando pro cinema, rindo e me distraindo da dor. No dia seguinte, passou o dia me fazendo sorrir, acolhendo meus lamentos e sofrimento.
Nos dias que se seguiram, o amigo que me convidou pro cinema, me viu com outro, ambos lamentando amores desfeitos. Não percebi que o havia perdido, pois não havia percebido suas segundas intenções.
Nesse período, minha amizade com o amIgo se tornou forte, e já o via quase como conselheiro, confidente.
Então, foi-se o outro relacionamento.
Este não durou meses, mas sim menos de duas semanas.
Já cansada de tentar tantas e não acertar, resolvi descansar. Estava altamente magoada.
Ele; Armadilhas...

Então, o amIgo tentou novamente, com inúmeras mensagens e demonstrações do seu carinho.
Foi aí que percebi o que ele realmente queria. Ah, se eu tivesse aceitado o cinema...
Fiquei com medo de perder novamente, de quebrar a cara novamente. Então me fechei.
Depois de várias tentativas, ônibus perdidos, ele conseguiu roubar-me um beijo. Meu coração disparou como antes, e percebi seu olhar sobre o meu. Tive muito medo e resolvi enrolar. Queria saber se todo aquele sentimento que ele dizia sentir era real. Fugi de seus pedidos de namoro, de muitos beijos também...
Depois de um mês, por causa d'Ele, resolvi terminar com meu 'amIgo'.
Erro, erro. Chorei demais pelo meu erro, e chorei mais ainda quando soube que ele havia chorado por mim.
Voltei, tentei voltar, ele insistiu também. E o destino sorriu; sabendo que eu não merecia, ele me aceitou de volta.
E então, em seus braços falei quase chorando, por perceber o quanto aquela longa jornada valera a pena: ''Quer namorar comigo?''; e com um ''quero'', um sorriso e um beijo aceitou.

E há 4 meses estamos juntos, cada dia mais felizes.
(fotografando e brincando =p)
VIda, quero te agradecer pela pesistência, pela paciência.
Hoje sei que só amo a ti.

Ian Demetrio (L)

1 reações

  1. Ai cara...
    mais um sinal O.O
    O título do teu post é o tema de um poema q eu escrevi falando sobre a decepção de ñ ter tido sucesso com aquelas idéias do post q comentaste O.O

    NEm sei por q tô comentando isso...
    mas vou postar o poema qualquer dia.

    O.o

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