Eu, com sinceridade, não vejo problema algum em ser romântica. Confesso que muitas vezes chego ao extremo do romântismo, com buquês - para garotos, sim! -, declarações em público, até pintaria no asfalto, sem problemas.
Não sei o que me leva a ser desse jeito, porém gosto. Gosto de ver sorrisos, rostos tímidos - o meu também -, mãos dadas meio sem jeito, carinhos leves, mimos engraçados, piadas que, de tão sem graças, risos saem... ver o pôr-do-sol, fazer maratona de sorvete, rodízio de pizza, jantar romântico - em casa ou em um restaurante -, narizes roçando, jogar água um no outro, abraços longos e reconfortadores, cartas intermináveis, choros de saudade.
E quando o sonho acaba? Dói, não neguemos isso. Porém fica a lembrança das boas coisas, do que foi criado, do que foi sentido. E como memória para contar para os netos, ou tirar lições de algo para o próximo relacionamento.
Lembrem-se que não há felicidade sem tristeza, e vice-versa. Só não levem tanto a sério a dor, não se destruam, pensem no que podem guardar de bom das coisas.

Não deixem o romantismo morrer e sejam perseverantes.
Fica a dica.