Ele é o tesouro que achei há cinco meses - e desenterrei nestes últimos 2 meses. É o que entra sorrindo na sala todos os dias, fazendo de sua alegria um dueto com a minha, rindo das bobagens soltas e ouvidas via ar, somando suas ideias malucas com as minhas nem um pouco racionais, olhando curioso e analisando tudo o tempo todo, cantarolando um "bom dia" quando acordo em seu sofá, tirando comigo e apanhando de mim praticamente todo dia.

É o amigo que consegue compreender minhas pequenas irracionalidades, minhas loucas vontades, meus ataques de risos, meus surtos de fofura; é o amante que compartilha de muitas e iguais ideias, que ri de quando estou procurando meus pequenos fragmentos de coragem - querendo, por dentro, não ser tão tímido quanto, ou até mais, do que eu -, que ainda se assusta quando o pego desavisado.

Dois complexos, dois esquisitos, dois loucos desvairados.

E definitivamente, é aquele de quem sinto uma grande saudade no fim de semana e anseio em ver toda segunda de manhã. E como diria Elis Regina: "Você, um beijo bom de sol, você, que em cada tarde vã virá sorrindo de manhã..."

Wesley B, meu bem...