Amizades, raiva e outras coisas complicadas.

sábado, janeiro 28, 2012

Pra mim já deu. Ou já tinha que dar.
Cansei de ouvir as pessoas me falando pra largar ou me importar bem menos com pessoas que, provavelmente, não dão a mesma importância que costumo dar. E eu ia atrás por causa de uma esperança boba, que tudo ficaria bem, que todos seriam uma família. O complicado são estes problemas, aqui e lá. Problema em duas famílias de amigos diferentes.
Como seria tudo diferente? Deveria eu fazer mais concessões e mudanças? Ah, isso é bem claro pra mim e já tento fazer o possível. Agora, como posso continuar quando descubro que as pessoas que gosto tanto não possuem o mesmo carinho comigo?
Lembro quando cansei de chorar com duas amigas por causa disso - essa distância que sinto-me colocada quando perto de tais amigos. O que elas me falavam era duro, pois eu não sabia se eu acreditava naquilo ou não: "Desiste, você não tem lugar ali. Não adianta sofrer por pessoas que só falam contigo por obrigação". Só que eu não desistia. Mas sei que a minha natureza perseverante pode ser cruel.

Então você crê que tudo está bem, que tudo está indo no caminho correto... e não é bem assim, afinal. Uma conversa e um telefonema: tudo parece distorcido novamente. "Você é, pelo menos, metade culpada por isso, Fernanda", pensei. Isso é verdade, mas e essas as dimensões que tomou? E então eu e ele ficamos mal vistos e com a nossa relação tornando-se mais difícil ainda. E esta relação com ele, a mais importante para mim, agora frágil novamente. Enfim... controlo a minha raiva agora, porque sei que ninguém agiu de má fé. Era apenas um pedido de extrema urgência, mal-interpretado.
Frustra bastante e dá realmente vontade de desaparecer, fingir que não foi comigo ou ainda cortar relações definitivamente com ele pra evitar mais problemas para ambos, mas eu não estava com muita vontade de perder um melhor amigo. Preciso de uma saída para resolver de uma vez estes problemas... não consigo vê-la agora, mas ela parece tentar me encontrar.

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