"Você mudou rápido demais, êco", voluntariado, intercâmbio e etc.

terça-feira, agosto 07, 2012

Hoje, pelo celular, uma amiga me mandou uma sms comentando sobre a mudança em um amigo nosso, tanto as boas quanto as ruins. Falou que a mente dele expandiu demais e a área acadêmica tornou-se segundo plano. Eu ri, tive que discordar e defendê-lo. Ele mudou abruptamente, não nego, mas não o acho irresponsável como minha amiga o classificou. Acho que ele apenas está se moldando aos novos ventos da sua vida. Preciso dizer: você é uma das pessoas mais corretas que conheço e é um dos caras que me dá mais orgulho atualmente.
Quantas mudanças em tão poucos meses! Não é pra menos. Vários amigos meus estão viajando para o exterior, outros eu não reconheço mais e alguns tenho o prazer de ouvir as mesmas manias bobas misturadas com as novas. Parece que foi ontem que tínhamos 16 anos e estávamos no terceiro ano, recheados de sonhos e esperanças de tempos melhores. Ou estávamos no Ideal - eu um pouco mais velha -, mas todos bobos com o grande objetivo chamado vestibular. Fico contente em ver que nossos horizontes se expandiram de tal maneira. Hoje não é a faculdade o grande meio, é o mundo mesmo, são as pessoas ao seu redor. Tolos aqueles que apenas olham na mesma direção, ficam presos em um ponto, possuem uma única meta. Por que não possuir um milhão? Vai e me chame de "sonhadora", "ambiciosa" ou quaisquer destes adjetivos que muitos pensam de mim - negativamente.
Atualmente, minha maior meta é o intercâmbio acadêmico/cultural. Claro, pra isso, estudo em dobro, notas maiores na faculdade, iniciação científica - talvez - e um sacrifício gigantesco nesse meio-tempo. No fundo, a solidão dos meus fins de semana sozinha a estudar vão se tornar brilhantes quando eu conseguir o que quero. Otimismo, confiança em si mesmo e força de vontade são as palavras-clichê aqui. Clichê bom!
As metas de correr o mundo, ter seu próprio empreendimento, fazer uma pós-graduação no exterior, adotar, trabalhar para aqueles que necessitam, viver com os pés no chão, rir muito, planejar e construir a casa do seu pai, chegar nas festas de família nos fins de ano com a sensação de "estar completo"... são tantas ideias... uma a uma, vamos lá!
Hoje, pelo celular, uma amiga me falou que nosso amigo havia mudado rápido demais. Ela está acomodada, aos poucos 19 anos de idade sentindo-se velha e preocupando-se com coisas tão pequenas perto do que realmente importa. Só digo uma coisa: não se iluda, minha flor.

"Toda essa meia verdade
A qual temos nos conformado
Só conseguimos nos afastar
Nós aprendemos a aceitar..
."

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