Carta ao amigo distante
quinta-feira, janeiro 28, 2010No, no more sorrow
I've paid for your mistakes
Your time is borrowed
Your time has come to be replaced
No More Sorrow, Linkin Park
Texto fictício.
Querido ___________,
Tenho que realmente contar como sinto-me atualmente. Eu não tenho paciência para escrever isso no msn, e prefiro também escrever como uma carta, assim posso organizar melhor minhas idéias. Inicialmente, digo-lhe alguns de meus pensamentos, finjo perguntas para facilitar e as responderei.
Primeira pergunta é, como eu me sou atualmente? Retirando a modéstia e timidez, descrevo-me como uma pessoa meio amarga e ácida; - que está tentando reverter pro que era antes, doce e mais inocente, claro, sem levar a ingenuidade também -, fortemente vingativa, apesar de não demonstrar isso; - idem, controlando isso e eliminando -, estudiosa, dedicada em muitos sentidos - estudos, amizade, romances -; fria e irônica - depende -; altamente passional e altamente racional - ajo de maneiras completamente opostas. Isso é porque depende do tipo de ato que preciso dar, apesar que os passionais geralmente são os que cometo mais erros -; não confio em quase ninguém - motivos óbvios -; feliz - porque consegui rejeitar praticamente tudo que me machucava e espero, com sinceridade, que essas coisas nunca mais voltem -.
Segunda, como está minha vida atualmente. Eu estou extremamente feliz. Eu tenho amigos, família, um objetivo focalizado e me conheço melhor do que antes. Tenho pessoas novas também em minha vida, e uma delas já é bem importante. Tudo isso é mais do que suficiente para mim. Eu continuo valorizando as pessoas, porém dessa vez eu tomo mais cuidado que seja algo realmente recíproco.
Eu sou/fui criada por um marxista, minha criação tem um foco: estudar. E voltarei para esse foco, claro, sem abrir mão das outras coisas boas da vida. Ops, enfim. Eu te digo com sinceridade, me orgulho de mim e do meu pai, e em ambos é muito mesmo.
O único conflito interno agora é, voltar ao que eu era, o que sinto falta em mim, e eliminar alguns defeitos que adquiri; tá sendo difícil, mas a minha perseverança é algo que sempre me orgulhei (internamente), apesar d'ela às vezes me sacanear.
Fora todos esses problemas daí de cima, eu ainda me acho e tento ser uma criatura fofinha e agradável. Não é capa, é que eu gosto de mimar as pessoas e de cuidar dos outros, não me pergunte o porquê, eu só gosto. Sinto saudades, lembre-se disso.
Atenciosamente,
Mariana.
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