Olá, paixão!

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Estranho, apesar de isso ser ciclos, mas quando acontece de novo, parece sempre que você está completamente despreparado, desarmado pra enfrentar o monstro da paixão.
E ele vem assim, devagar... te seduzindo, fazendo rodeios, te esmagando contra suas próprias vontades e te oferecendo um conforto, que é tão perigoso ao mesmo tempo. Te fazendo rir do nada, sorrir pr'as paredes, fazendo cantar de madrugada - e morrendo de vontade de cantar no telhado, acordar a vizinhança e contar que você está apaixonado. Daí você fica 'dançando' deitado, com a cabeça viajando, pensando em quando você poderá contar pra pessoa o que sente, em como ela vai reagir, se ela sente o mesmo.
Essa coisa de paixão nova é complexa. Eu me sinto como se fosse subir pelas paredes, capaz de dançar na rua - ou na lua! -, com uma motivação tão grande pra tudo, uma alegria que não cessa mais. Você sabe que pode fracassar em seu objetivo, mas essa poderosa sensação te deixa tão eufórico, que te enche de otimismo e força. Você não sabe se vai realmente contar, mas a outra pessoa já está te colocando em um estado inicial de dependência e você não pode fazer nada pra conseguir impedir completamente.
Você se sente renovado, daí você fantasia também, sente a ausência da pessoa em seu dia-a-dia, não consegue mais dormir direito de tanto que ela mora nos seus pensamentos e já sabe que o sorriso que ela te dará depois de um singelo "bom dia" irá te desmanchar inteiro e transformará seu dia em luz.
Não sei até que ponto este texto foi direto ao que estou sentindo, mas que sentido precisará fazer?

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