Nota mental de hoje: que a frieza não me possua, a tristeza não me consuma e o sentimento não me destrua.


Em uma semana e meia, fiz ações que nem eu mesma sabia que podia fazer. Com a dor aprendemos lições que vão ser guardadas para nosso futuro. Não quero dar gosto à tristeza, e sim, à força. Vamos mudar de assunto, por enquanto.
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Quinta e sábado foram dias realmente bons. Sexta foi um dia comum, sem novidades.

Quinta-feira, o dia amanheceu chuvendo demais, mas acordei 5:30 pra pegar carona com meu pai para a federal. Quando deu 8h fui para a biblioteca central, como acertado com amigos. Bruna chegou um pouco depois que cheguei, o Thiago logo em seguida, e ficamos lá, com nossos cálculos. Quando deu umas 10h, eu e Bruna fomos ao RU (depois de ir no trabalho do papai pegar a cópia do meu comprovante de matrícula, que eu havia esquecido a original) pegar senhas.
Ela ligou para o Marcus (que estava com o Arthur, vindo para a UFPa), pediu para que ele devolvesse meus livros para a biblioteca e trouxesse nossas coisas para o RU, estudar enquanto o almoço, das 12h, não saía. Após tudo isso e o almoço (com direito a ver o Preto), fomos descansar no trapiche da federal. Enquanto Chico Buarque tocava no meu celular, ríamos e brincávamos.
Aula então, das 14:50 às 18:30. Eu prestava atenção, apesar de rir das besteiras com Marcus, pertubar a Priscilla. e me segurar pra não espocar de ódio da cara da professora de Química Geral Teórica, quando ela não respondeu a pergunta simples do Henrique.
Então cara, a turma me animou mais ainda quando fui praticamente obrigada a ir pro forró. Não curto forró, axé, pagode, brega, nada disso; todavia eu realmente queria me divertir, sorrir enfim. Eu já tenho forças guardadas, agora preciso dos meus sorrisos. Foi até no forró que falei com a Carla Letícia (: Dancei, esqueci da vida, bebi umas, confesso. O Yuri dançando com um monte lá, o Gilmar atacado, eu puxei o Marcus Vinícius pra dançar, a Carol arrasando, a Vivi aparecendo, e a gente voltando andando pro Portão 3 (do terminal rodoviário) às 21:15. \O/

Sexta. Dia comum, apesar da UFPa ser sempre tão divertida. Eu fiz o possível pra pegar ônibus com o Henrique, mas acho que cheguei atrasada na parada. Ir sem conversar com alguém durante 1h é chato. Sei, tem meu mp3 e tal, mas é mais divertido bater papo :D. De noite melhorou com a Wanessa me fazendo rolar de rir no msn.

Sábado. Fui comprar meus materiais de desenho técnico finalmente. Régua T de 1m, o porta-planta, os esquadros técnicos de 28 cm, a borracha técnica... Engenharia é demais -Q
Depois disso, fui acompanhar meu pai nas compras do mês no Líder, liguei pro Ingo marcando sair às 14:30, então fomos pra casa. Mas o papai teve que me deixar na frente do condomínio, porque não ia dar tempo de chegar em casa pra ir pro shopping Iguatemi (Ou Pátio Belém, que seja). Então peguei um ônibus e cheguei no horário lá.
O Ingo me liga e pede pra que eu vá no prédio dele (pertinho, 5 minutos andando), porque ele estava preso por causa da chuva. O que não fazemos pelos amigos? -.- IOHASEOIASHIEOA
Ficamos conversando nos sofás, a tarde toda, ouvindo Aerosmith, desabafando nossas vida; cujos problemas são parecidos. Difícil para nós dois? Sim, mas tiramos lições para nosso futuro disso. Isso que importa. Foi uma tarde cheia de risos e de trocas de aprendizagem.
O Jassar apareceu por lá e continuamos conversando. Depois eles foram me deixar na parada, umas 18:30. Então estou em casa.

E esse povo da UFPa só me faz rir nesse msn. Gosto de sentir meu sorriso. Me dá mais forças ainda. Estou terminando um monólogo, não sei se conseguirei postá-lo hoje ainda.
Tenho uma canção para terminar também.
OBRIGADA gente, por tudo. Nem sei o que seria de mim sem vocês...
As palavras do Igor ainda ecoam em meus ouvidos.


"Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir."

(Eu Te Amo - Chico Buarque)